Dezembro...

Dezembro é um mês que sempre me deixa animada afinal vem por ai Natal, Ano Novo e com isso mais feriados, feriado p mim é igual a todo dia mas com td mundo em casa e um trânsito caótico pq td mundo sai de carro, e o pior enche a cara, dês de que perdi minha filha em um acidente de carro, tenho pensado muito no trânsito e tomei um certo medo, com uma exagerada dose de pânico, se passar de 50 km eu piro, parei de dirigir e não me imagino mas atrás de um volante, é uma barbárie de pessoas despreparadas sempre com pressa de chegar a algum lugar mesmo sem estar atrasado, mesmo qndo não tem trânsito, tem um idiota piscando o farol p vc pq está devagar, ai vc da passagem, mas ele não quer, parece que tem um mórbido prazer em permanecer atrás com aquele farol piscando ameaçadoramente.
Sabe eu concordo com um cara no Rio Grande do Sul que disse algumas besteiras em alguns pontos, não que pobre não tenha de ter carro, nunca sou a favor de todo mundo ter tudo, mas sou contra aulas não frequentadas e motoristas recém formados totalmente despreparados e negligentes, entram em seus belos carros e cresce uma fúria louca, ficam obcecados, costuram, cortam, xingão, são violentos e indeferentes com quem está a pé, sem lembrar que em alguns momentos quando ele descer do carro também será um mero pedestre.
Sou a favor de endurecer as leis, tirar as carteiras, não vender nem carros p gente assim, devia haver um cadastro, por que no fim das contas, nos que saímos de casa despreocupados, não bebemos ao dirigir, seguimos as leis, somos quem sofre os acidentes causados pelos psicopatas alcoolatras que quase sempre saem ilesos e matam muita gente; tem desenho do pateta que retrata bem essa realidade quando ele entra no carro se transforma em mâniaco, gostaria que os feriados viessem com alegrias e não acidentes.

Automóvel é uma desgraça herdada do século passado. A partir daí, só contribuiu para tornar a vida urbana cada vez mais insuportável. A cidade, ambiente onde antes reinava a interação entre as pessoas nas pequenas ruas dos bairros, transformou-se em um infernal emaranhado de vias expressas, isolando cada vez mais as pessoas em suas minúsculas latas de aço.
SE FOR DIRIGIR NÃO BEBA!


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info: É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

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